errante

o Internacional fora do lugar

Raça, racialização e racismo antinegro na teorização no campo de Relações Internacionais

Percurso elaborado por: Victor Coutinho Lage (UFBA)[i]


Foto por Brett Sayles em Pexels.com

Foi feita neste Percurso a opção pela seleção de indicações bibliográficas que se relacionam mais diretamente com a teorização no campo das Relações Internacionais (RI); ou seja, trata-se, principalmente, de textos que discutem raça, racialização e/ou racismo antinegro e que têm como um de seus objetivos principais a intervenção em debates teóricos e conceituais nesse campo.

Devido a essa seleção, não foram mencionadas, por exemplo, contribuições das tradições intelectuais negras brasileiras para reflexões teóricas críticas nas RI e, de maneira mais geral, para a discussão dos variados temas associados a esse campo. Assim, ficam de fora nomes como Abdias do Nascimento, Beatriz Nascimento, Lélia Gonzalez e Sueli Carneiro, pensadoras(es) cujas obras, sem dúvida, apresentam questões fundamentais para as RI e que, felizmente, têm sido retomadas com cada vez mais frequência nas pesquisas no campo, em particular naquelas que almejam contribuir para debates teóricos e conceituais. A última seção deste Percurso menciona algumas dissertações defendidas no Brasil e disponíveis em repositórios institucionais que exemplificam pesquisas recentes que interagem com esses nomes.

Outra limitação deste Percurso é relativa aos feminismos negros articulados em outros campos de conhecimento: a fim de evitar uma lista demasiado extensa de indicações, foram priorizados alguns textos que retomam as contribuições desses feminismos para as RI, no lugar de elencar as próprias referências centrais dos mesmos nas diversas tradições intelectuais nacionais. Isso explica, por exemplo, a ausência, novamente, de Lélia Gonzalez, assim como de Angela Davis ou Kimberlé Crenshaw, que estão presentes, por sua vez, como importantes referências para algumas das indicações abaixo.

Por fim, optou-se pela inclusão de uma subseção com indicações de leituras sobre raça e racismo nos estudos críticos de segurança por dois motivos principais. Primeiro, em razão de debates recentes sobre o tema que têm movimentado importantes contestações e problematizações acerca da questão racial em teorizações no campo das RI, tanto em periódicos acadêmicos quanto em postagens em redes sociais e podcasts. Em segundo lugar, considerando que o tema da segurança internacional é um dos mais tradicionais do campo que veio a ser entendido como a disciplina de “Relações Internacionais”, a incidência desses debates sobre raça e racismo nesse subcampo expressa de forma significativa as transformações das RI como um todo nas últimas décadas.

Dito tudo isso, o Percurso não se pretende exaustivo e, inevitavelmente, deixa de fora muito mais do que aquilo que consegue contemplar. Mesmo assim, espera-se que ele contribua ao indicar pontos de entrada para a problematização sobre raça, racialização e racismo antinegro na teorização no campo de RI. Percursos futuros poderão indicar outros desses pontos. A divisão em subseções proposta abaixo não significa que as discussões de cada texto deixam de atravessar mais de um dos tópicos destacados – com frequência, trata-se do contrário.

Por fim, cabe notar que a proposta deste Percurso vem de um professor universitário branco, que se entende como potencial aliado nas lutas e/ou teorizações antirracistas, protagonizadas há séculos por pensadoras(es) negras(os), de dentro e de fora dos circuitos universitários, em diversas partes do mundo. Essas lutas e/ou teorizações possuem uma longa trajetória de interação com as RI, como indicam algumas das referências abaixo.

Referências gerais sobre raça, racialização, racismo antinegro e Relações Internacionais

Nota: as referências abaixo remetem a alguns textos ou coletâneas que dialogam mais diretamente com a questão da raça, da racialização e do racismo antinegro na produção de conhecimento teórico-conceitual no campo das Relações Internacionais.

ANIEVAS, Alexander; MANCHANDA, Nivi; SHILLIAM, Robbie (eds.). Race and Racism in International Relations: Confronting the Colour Global Line. Londres: Routledge, 2015.

DOTY, Roxanne Lynn. The Bounds of “Race” in International Relations. Millennium, v. 22, n. 3, p. 443-461, 1993.

GEETA, Chowdhry; NAIR, Sheila. Power, postcolonialism and international relations: Reading Race, Gender and Class. London; New York: Ed. Routledge, 2002.

GILL, Andréa; PIRES, Thula. From Binary to Intersectional to Imbricated Approaches: Gender in a Decolonial and Diasporic Perspective. Contexto Internacional, v. 41, p. 275-302, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cint/a/mMC5pCp7bQZcJ4qvfjWSt6N/?format=pdf&lang=en. Acesso em: 23 de outubro de 2021.

GROVOGUI, Siba N. Come to Africa: A Hermeneutic of Race in International Theory’, Alternatives: Global, Local, Political, vol.26, n. 4, 2001, pp 425–448.

GROVOGUI, Siba N. Regimes of Sovereignty: International Morality and the African Condition. European Journal of International Relations. [s.l.], v. 8, n. 3, p. 315-338, 2002.

HENDERSON, E. Navigating the Muddy Waters of the Mainstream: Tracing the Mystification of Racism in International Relations In: RICH, W. C. (ed.). African American Perspectives on Political Science. Philadelphia: Temple University Press, 2007, p. 325-363.

HOBSON, John M. The Eurocentric Conception of World Politics: Western International Theory, 1760-2010. Nova York: Cambridge University Press, 2012.

  • Um fórum sobre o livro de John M. Hobson foi publicado no periódico Postcolonial Studies (vol.19, n.2, 2016). Alguns dos engajamentos críticos, assim como a resposta do Autor, tratam diretamente da importância da questão racial para a discussão proposta pelo texto e, de modo mais geral, para as Relações Internacionais.

MESQUITA, Gustavo. Relações Raciais e Relações Internacionais: Leituras Americanas. In: MUÑOZ, Luciano da Rosa e SPODE, Raphael (orgs.). Relações Internacionais para um Mundo em Mutação: Policentrismo e Diálogo Transdisciplinar. Curitiba: Appris, 2020.

PERSAUD, Randolph; SAJED, Alina (eds.). Race, gender, and culture in international relations: Postcolonial perspectives.  London; Nova York: Routledge, 2018.

PERSAUD, Randolph B. e WALKER, R.B.J. Apertura: Race in International Relations. Alternatives: Global, Local, Political, vol.26, n.4, p.373-376, 2001.

  • Este artigo é a introdução ao fórum “Race in International Relations”, publicado pelo periódico Alternatives: Global, Local, Political (vol.26, n.4, 2001).

RUTAZIBWA, Olivia U. Hidden in Plain Sight: Coloniality, Capitalism and Race/ism as far as the Eye Can See. Millennium, v. 48, n. 2, p. 221-241, 2020. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/0305829819889575. Acesso em: 23 de outubro de 2021.

SANTOS FILHO, Onofre. Ultra Aequinoxialem Non Peccari: Anarquia, Estado de Natureza e a Construção da Ordem Político-Espacial. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD, v. 8, n. 15, p. 486-518, 2019. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/moncoes/article/view/11553. Acesso em: 23 de outubro de 2021.

SHILLIAM, Robbie. The Atlantic as a Vector of Uneven and Combined Development. Cambridge Review of International Affairs.  Cambridge, v. 22, n. 1, p. 69-88, 2009. Disponível em: https://robbieshilliam.wordpress.com/writings/. Acesso em: 15 de setembro de 2020.

Recomendação adicional: a série Kilombo: International Relations and Colonial Questions, editada por Mustapha K. Pasha, Meera Sabaratnam e Robbie Shilliam, e publicada pela editora Rowman & Littlefield, vem lançando, desde 2016, livros que abordam a questão racial como parte das questões coloniais nas relações internacionais. Os títulos já publicados podem ser vistos em: https://rowman.com/Action/SERIES/_/RLIKIR/Kilombo:-International-Relations-and-Colonial-Questions. Acesso em: 08 de novembro de 2021.    

Crítica ao racismo na disciplina(rização) e na teorização das Relações Internacionais

Nota: as referências abaixo contribuem para a problematização da questão racial nos processos de disciplinarização dos estudos de Relações Internacionais e em parte de sua produção teórica.

BHAMBRA, Gurminder K. et al. Why is Mainstream International Relations Blind to Racism?. Foreign Policy, v. 3, 2020. Disponível em: https://foreignpolicy.com/2020/07/03/why-is-mainstream-international-relations-ir-blind-to-racism-colonialism/ . Acesso em: 23 de outubro de 2021.

FERNÁNDEZ, Marta. As Relações Internacionais e seus Epistemicídios. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD, v. 8, n. 15, p. 458-485, 2019. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/moncoes/article/view/11552/5659. Acesso em: 23 de outubro de 2021.

JESUS, Blenda Santos de. Espaço social e simbólico do negro na produção acadêmica brasileira das Relações Internacionais no século XXI. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD, v. 8, n. 15, p. 397-423, 2019. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/moncoes/article/view/11545. Acesso em: 23 de outubro de 2021.

KRISHNA, Sankaran. Race, Amnesia, and the Education of International Relations. Alternatives, v. 26, n. 4, p. 401-424, 2001.

OLIVEIRA, Ananda Vilela da Silva. Exclusão do Sujeito Negro e a Negação da Raça na Produção Acadêmica em Relações Internacionais no Brasil. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD, v.8, n.15, p.366-396, 2019.

SABARATNAM, Meera. Is IR theory White? Racialised Subject-positioning in Three Canonical Texts. Millennium, v. 49, n. 1, p. 3-31, 2020. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/0305829820971687.  Acesso em: 23 de outubro de 2021.

SHILLIAM, Robbie. Race and Racism in International Relations: Retrieving a Scholarly Inheritance. International Politics Reviews, v. 8 p. 1-44, 2020. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1057/s41312-020-00084-9. Acesso em: 23 de outubro de 2021.

SHILLIAM, Robbie. When Did Racism Become Solely a Domestic Issue? Foreign Policy, 23 de junho de 2020.

SILVA, Karine de Souza. ‘Esse Silêncio Todo me Atordoa’: a Surdez e a Cegueira Seletivas para as Dinâmicas Raciais nas Relações Internacionais. Revista de Informação Legislativa, v. 58, p. 37-55, 2021. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Karine-Silva-11/publication/350696249_Esse_silencio_todo_me_atordoa_a_surdez_e_a_cegueira_seletivas_para_as_dinamicas_raciais_nas_Relacoes_Internacionais/links/606daa2992851c4f2686ec4f/Esse-silencio-todo-me-atordoa-a-surdez-e-a-cegueira-seletivas-para-as-dinamicas-raciais-nas-Relacoes-Internacionais.pdf. Acesso em: 15 de setembro de 2020.

THAKUR, Vineet; DAVIS, Alexander E.; VALE, Peter. Imperial Mission, ‘Scientific’ Method: an Alternative Account of the Origins of IR. Millennium, v. 46, n. 1, p. 3-23, 2017.

VARGAS, Mojana; CASTRO, Aline Contti. O ensino e a pesquisa em relações internacionais no Brasil – sentidos e desafios da decolonialidade. Oasis, No. 32, julio-diciembre 2020, pp. 125-150.

VILELA, Ananda. Epistemicídio e Relações Internacionais. Revista África e Africanidades, Ano XIV, p. 27-39, 2021.

VITALIS, Robert. White World Order, Black Power Politics: The Birth of American International Relations. Ithaca: Ed. Cornell University Press, 2015.

Pensamento africano contemporâneo e Relações Internacionais

Nota: as referências a seguir dialogam com algumas das contribuições de tradições intelectuais negras africanas para a teorização no campo de Relações Internacionais.

ABRAHAMSEN, Rita. Internationalists, Sovereigntists, Nativists: Contending Visions of World Order in Pan-Africanism. Review of International Studies. Cambridge, v. 46, n. 1, p. 56-74, 2020.

BARBOSA, Muryatan S. A Razão Africana: Breve História do Pensamento Africano Contemporâneo. São Paulo: Todavia, 2020.

BARBOSA, Muryatan S. Pan-africanismo e Marxismo: Aproximações e Diferenças a partir do Pensamento Africano Contemporâneo. Revista Fim do Mundo, n.4, jan/abr, p.60-86, 2021. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/RFM/article/view/11675. Acesso em: 25 de outubro de 2021.

BARBOSA, Muryatan S. Pan-Africanismo e Relações Internacionais: Uma Herança (Quase) Esquecida. Carta Internacional. Belo Horizonte, v. 11, n. 1, p. 144-162, 2016. Disponível em: https://www.cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/347. Acesso em: 23 de outubro de 2021.

EL-MALIK, Shiera e KAMOLA, Isaac A (eds.). Politics of African Anticolonial Archive. Londres e Nova York: Rowman & Littlefield, 2017.  

GROVOGUI, Siba N. Beyond Eurocentrism and Anarchy: Memories of International Order and Institutions. Nova York: Palgrave Macmillan, 2006.

JONES, Branwen Gruffydd. Anti-Racism and Emancipation in the Thought and Practice of Cabral, Neto, Mondlane and Machel. In: SHILLIAM, Robbie (ed). International Relations and Non-Western Thought: Imperialism, Colonialism and Investigations of Global Modernity. Londres e Nova York: Routledge, 2011. Capítulo 4.

JONES, Branwen Gruffydd. Race, Culture and Liberation: African Anticolonial Thought and Practice in the Time of Decolonisation. The International History Review, vol.42, n.6, p.1238-1256, 2020.

NDLOVU-GATSHENI, Sabelo J. Pan-africanism and the International System. In: MURITHI, Tim. Handbook of Africa’s International Relations. Londres e Nova York: Routledge, 2013. Capítulo 3. Disponível em: https://www.routledgehandbooks.com/doi/10.4324/9780203803929-3. Acesso em: 25 de outubro de 2021. 

PERSAUD, Randolph. The Racial Dynamic in International Relations: Some Thoughts on the Pan-African Antecedents of Bandung. In: PHAM, Quynh N. e SHILLIAM, Robbie (eds). Meanings of Bandung: Postcolonial Orders and Decolonial Visions. Londres e Nova York: Rowman & Littlefield, 2016. Capítulo 11.

Debate sobre raça e racismo nos estudos críticos de segurança e teoria da securitização

Nota: as referências abaixo fazem parte de um debate mais recente sobre a relação entre raça, racismo e produção de conhecimento nos estudos críticos de segurança.

ADAMSON, Fiona B. Pushing the Boundaries: Can We “Decolonize” Security Studies? Journal of Global Security Studies, v.5, n.1, p. 129-135, 2020.

HANSEN, Lene. Are ‘core’ feminist critiques of securitization theory racist? A reply to Alison Howell and Melanie Richter-Montpetit. Security Dialogue, vol. 51, n. 4, p.378-385, 2020.

HOWELL, Alison; RICHTER-MONTPETIT, Melanie. Is Securitization Theory Racist? Civilizationism, Methodological Whiteness, and Antiblack Thought in the Copenhagen School. Security Dialogue, v. 51, n. 1, p. 3-22, 2020. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/0967010619862921. Acesso em: 23 de outubro de 2021.

HOWELL, Alison; RICHTER-MONTPETIT, Melanie. Racism in Foucauldian Security Studies: Biopolitics, Liberal War, and the Whitewashing of Colonial and Racial Violence. International Political Sociology, v. 13, n. 1, p. 2-19, 2019. Disponível em: https://academic.oup.com/ips/article/13/1/2/5265732?login=true. Acesso em: 23 de outubro de 2021.

SALTER, Mark; GILBERT, Emily; GROVE, Jairus; HÖNKE, Jana; ROSENOW, Doerthe; STAVRIANAKIS, Anna; e STERN, Maria. Race and Racism in Critical Security Studies. Security Dialogue, vol.52, n.1, p.3-7, 2021.

  • Este artigo é o editorial do fórum “Race and Racism in Critical Security Studies”, publicado pelo periódico Security Dialogue (vol.51, n.1, 2021).

WÆVER, Ole; BUZAN, Barry. Racism and Responsibility – The Critical Limits of Deepfake Methodology in Security Studies: a Reply to Howell and Richter-Montpetit. Security Dialogue, v. 51, n. 4, p. 386-394, 2020.

WÆVER, Ole; BUZAN, Barry. Racism, Reading and Responsibility: Securitization Theory, Systemic Racism in Security Studies and Methodologies for Excavating Foundational Flaws in Theories. University of Copenhagen/Center for Resolution of International Conflicts (CRIC). Disponível em: https://cric.ku.dk/publications/racismreply/Racism_response_WebDoc_15May2020.pdf. Acesso em: 25 de outubro de 2021.

Recomendação adicional: o debate sobre raça, racismo e teoria da securitização também foi abordado no podcast Whiskey & International Relations Theory, liderado por Patrick Thaddeus Jackson e Daniel Nexon. O episódio sobre o tema e um epílogo a ele, que tiveram a participação de Jarrod Hayes, Nawal Mustafa e Robbie Shilliam, estão disponíveis nos links a seguir (acessados em 08 de novembro de 2021):

[Episódio] https://www.podomatic.com/podcasts/whiskeyindiaromeo/episodes/2020-05-21T14_58_46-07_00

[Epílogo] https://www.podomatic.com/podcasts/whiskeyindiaromeo/episodes/2020-05-24T18_23_06-07_00

Algumas dissertações defendidas no Brasil (e disponíveis em repositórios institucionais) que abordam raça, racismo e Relações Internacionais

FONSECA, Fernanda Cardoso. Nossa Améfrica Ladina: o pensamento (decolonial) de Lélia Gonzalez. Salvador, 2021. 182 f. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) – Universidade Federal da Bahia. Disponível em:https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/33728/1/FERNANDA%20FONSECA%20-%20%5bDISSERTA%c3%87%c3%83O%5d%20Nossa%20Am%c3%a9frica%20-%20O%20pensamento%20%28decolonial%29%20de%20L%c3%a9lia%20Gonzalez.pdf. Acesso em: 25 de outubro de 2021.

JESUS, Blenda Santos de. Entre Ativismos e Pan-africanismos: “Travessias” Internacionais de Mulheres Negras. Salvador, 2021. 131 f. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) – Universidade Federal da Bahia. Disponível em:https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/33960/1/Jesus%2c%20Blenda%20Santos%20de.%20Entre%20Ativismos%20e%20Pan-Africanismos%20%28Disserta%c3%a7%c3%a3o_Vers%c3%a3oFinal%29.pdf.  Acesso em: 25 de outubro de 2021.

OLIVEIRA, Ananda Vilela da Silva. Epistemicídio e a Academia de Relações Internacionais: o Projeto UNESCO e o Pensamento Afrodiaspórico sobre o Brasil e seu Lugar no Mundo. Rio de Janeiro, 2020. 75 f. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Disponível em:https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/51350/51350.PDF. Acesso em: 25 de outubro de 2021.

RUIJTER, Anna De. O Papel de Raça no Capitalismo: para um Debate Racializado do Contexto Contemporâneo das Políticas de Identidade. Rio de Janeiro, 2020. 152 f. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/51955/51955.PDF. Acesso em: 25 de outubro de 2021.

SARAIVA, João Víctor Martins. “Sonhei com as Cores de Debret”: Raça, Discurso Civilizatório e Brasil no Processo de Expansão da Sociedade Internacional. Belo Horizonte, 2019. 182 f. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Disponível em: http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/RelInternac_SaraivaJV_1.pdf. Acesso em: 25 de  outubro de 2021.

SOTO, Raianna Morais. A Classificação Racial como Organizadora da Modernidade: uma Análise Afrocentrada sobre a Colonialidade do Poder. Salvador, 2019. 80 f. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) – Universidade Federal da Bahia. Disponível em:https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/30834/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O_Final_Raianna%20Soto_VERS%C3%83O%20FINAL.pdf. Acesso em: 25 de outubro de 2021.


[i] Sobre nosso colaborador neste Percurso:

Victor Coutinho Lage é Professor do Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC) e do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Doutor pelo Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI/PUC-Rio), com doutorado-sanduíche na Universidade de Victoria (Canadá). Editor-associado do periódico International Political Sociology. Líder do grupo de pesquisa “Interpretações do Brasil e marcadores de discriminação em perspectiva global”. Principais interações de pesquisa: filosofia moderna e contemporânea; teoria e filosofia política contemporâneas; teoria de Relações Internacionais; marcadores de discriminação; conceitos de modernidade e contemporaneidade; interpretações do Brasil e Pensamento Político e Social Brasileiro; e modernidade e modernização no Brasil. Currículo Lattes

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